Para navegar pelas várias páginas à sua espera, clique sobre os títulos!

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Croniquetas numéricas no Algarzur - 5


As CINCO ideias básicas dos pitagóricos

Os números são o máximo!

O meu amigo Aristóteles (amigo só porque me estudou e me dedicou algumas linhas nos seus livros, já que ele era muito mais novo do que eu – aí uns 300 anos!) falou da minha escola na sua Metafísica sob o título “Os pitagóricos e a sua doutrina dos números”.
Arquimedes
Desconheço como ele veio a saber estas coisas, com certeza divulgados pela minha viúva e pela minha filha, pois essa doutrina era tão íntima que nem eu nem os meus discípulos a publicámos, mas é verdade, sim, confirmo que os números eram, para nós, elementos pertencentes a todas as coisas que existem, pois todas as coisas são números, e o universo é harmonia (e número). As propriedades numéricas estão presentes nos céus.

De facto estudámos muito profundamente os números e em consequência, classificámo-los em vários tipos, consoante as suas características morais e físicas. Eu e os meus discípulos conseguíamos visualizá-los como se de figuras se tratassem, daí os classificarmos como triangulares, quadrangulares, oblongos, cúbicos e piramidais.

Alguns números são masculinos e outros femininos, uns são amigos e outros malvados, outros ainda podem trazer a sorte ou o azar.
Sem e com espiritualidade
Por agora abordarei a espiritualidade que atribuíamos aos números, cada um com a sua simbologia:

O número Um: a mónada, é a origem de todos os números pois cada um dos números se pode obter pela sua sucessiva adição. Quase não é um número! Simboliza o estável, o definido e a razão e está associado ao lado direito;

O número Dois: a díada, significa o instável, a mudança, a diversidade, e está associado ao lado esquerdo e ao princípio feminino;

O número Três: a tríada, resultante da união entre a mónada e a díada, simboliza a perfeição e a harmonia. Está associado ao tempo e ao princípio masculino;

O número Quatro: é a lei universal, a justiça; é a chave da natureza e do homem;

O número Cinco: representa a união da díada (feminino) e da tríada (masculino), o matrimónio. Também representa os cinco elementos universais: o fogo, a terra, o ar, a água e o céu que tudo cobre e envolve. É um dos mais importantes para nós, daí termos elegido a estrela de cinco pontas, o pentagrama, para emblema da nossa escola;

O número Seis: é o primeiro número perfeito (é igual à soma dos seus divisores (1, 2 e 3)), simboliza a procriação, o feminino e o masculino, juntos;

O número Sete: é um número especial pois não é gerado por outros e nem ele próprio gera, pelo que se associa à virgindade, à luz e à saúde. “Sete eram os astros errantes que deram os nomes aos dias da semana!”

O número Oito: representa a amizade, a plenitude e a reflexão. É o primeiro número cúbico (2x2x2);

O número Nove: é o amor e a gestação;

O número Dez: a tectatris ou década, é o símbolo de Deus e do Universo. É a soma dos quatro primeiros números e representa perfeição, a expressão máxima do nosso misticismo numérico. Desenhávamo-lo sob a forma de um triângulo equilátero e, sobre esse símbolo, fazíamos o nosso juramento.

E que tal? O que achas desta simbologia? Pensa nisso pois vamos continuar.

Aqui fica mais um abraço, um grande abraço. Podes até atribuir-lhe um número para exprimir a sua medida.
Pit.



Então chegaste a contar até 1.000.000? Quanto tempo levaste?

À razão de um número por segundo levaste 1.000.000 de segundos. Divides por 60 e obténs o número de minutos; divides os minutos por 60 e obténs horas; divides as horas por 24 e obténs dias. Desprezando as partes decimais desses cálculos, só para facilitar, precisas onze dias e meio, sem qualquer intervalo!!!

Gatos e ratos…

Se três gatos precisaram de três minutos para matarem três ratos, quanto tempo levarão 100 gatos para matar 100 ratos?

Sem comentários:

Enviar um comentário